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INCT testa vacina brasileira contra a Aids

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Publicado em:17/09/2013

Denominada HIVBr18, a vacina brasileira de combate ao vírus HIV, que dá origem à Aids, avança em estágios promissores e é uma das candidatas nacionais mais evoluídas, com possibilidade de originar um medicamento. A vacina entra agora na fase dos testes em macacos e, se os resultados forem positivos, será testada em humanos.

Desenvolvida pelos pesquisadores Edécio Cunha Neto, Jorge Kalil e Simone Fonseca, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Investigação em Imunologia (INCT III), integrante do programa financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e as Fundações de Amparo à Pesquisa, nesse caso a do estado de São Paulo (Fapesp), a vacina já foi inclusive patenteada.

Os procedimentos nos macacos terão duas funções, testar a imunogenicidade e segurança, isto é, avaliar se o sistema imune dos macacos reage de forma positiva à vacina. “Os macacos rhesus não se infectam com o HIV. Serão dois passos, um piloto da vacina com protocolo altamente imunogênico, mas que sabemos que não pode ser usado em humanos, vacinação com DNA seguida de vacinação com Adenovírus 5 recombinantes contendo os fragmentos do HIV selecionados”, explica Edécio.

Em paralelo, o segundo protocolo comparará a vacina de diversos vetores virais já liberados para uso em humanos. “Todos esses vetores virais contêm material genético que codifica os fragmentos da HIVBr18”, diz Edécio. Esses procedimentos só são passíveis de serem realizados porque a HIVBr18 induziu respostas positivas no sistema imunológico dos camundongos.

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Fonte: CNPq
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