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Pesquisa sobre eventos adversos segue em destaque na mídia

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Publicado em:12/08/2013
Pesquisa sobre eventos adversos segue em destaque na mídiaO estudo desenvolvido pelo pesquisador da ENSP Walter Mendes, que encontrou a incidência de 8,4% eventos adversos nos Hospitais do Rio de Janeiro, sendo 66,7% destes evitáveis, continua com grande repercussão na imprensa. Dessa vez, a pesquisa teve destaque no Portal G1 de notícias, no Portal Cuiabá Mais e na Rádio Guaíba. Segundo os resultados, as infecções representam 24,62% dos casos. Leia as reportagens abaixo.

Procedimento padrão pode afastar risco de erro médico em hospitais

Pesquisa aponta que 73% dos erros médicos poderiam ser evitados. Em MS, conselho de medicina recebe 30 denúncias por mês.
Do G1 MS

Cerca de 73% dos erros médicos cometidos no país poderiam ser evitados, segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A infecção hospitalar associada a procedimentos de saúde realizados nos pacientes é um dos principais erros.

De acordo com a Fiocruz, as infecções representam 24,62% dos casos. Em seguida, estão as complicações cirúrgicas e anestésicas (20%); atraso ou falha no tratamento (18,46%) e úlcera de pressão (18,46%), que ocorre quando o paciente fica muito tempo deitado em uma única posição. A maior parte dos erros ocorre nas enfermarias (48,5%), nos centros cirúrgicos (34,7%) e nas UTIs (11,9%).

Em Mato Grosso do Sul, o Conselho Regional de Medicina recebe em média 30 denúncias de erro médico por mês. O órgão apura as denúncias e, se o fato for procedente, abre uma sindicância. Ao final, o médico pode ser punido ou absolvido das acusações.

Para reduzir riscos de erro médico, hospitais adotam procedimentos padrão. Na Santa Casa de Campo Grande, foram zerados os casos de infecção sanguínea associados ao cateter. Desde setembro de 2012, são usados kits esterilizados descartáveis para reduzir ao máximo o risco de contaminação. Além disso, os profissionais precisam fazer higienização rigorosa das mãos antes de iniciar os procedimentos.

25% dos casos de infecção hospitalar decorrem de falta de higienização das mãos

É o que mostra pesquisa da Fiocruz com 1.031 pacientes em três hospitais-escola que atendem pelo SUS no RJ

Dados da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) dão conta de que cerca de 70% dos erros médicos na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), como a aplicação de medicamentos de forma incorreta, ocorrências de infecção e complicações no pós-cirúrgico podem ser evitados. Quando o caso envolve infecção hospitalar, o levantamento mostra que somente a higiene adequada das mãos pode evitar pelo menos 1/4 dos casos.

A pesquisa foi realizada com dados de 1.031 pacientes internados entre 2005 e 2006 em três hospitais-escola do Rio de Janeiro. Entre as pessoas que sofreram complicações com infecções hospitalares, o tempo de internação aumentou em 226 dias, o que representa elevado custo para o sistema público.

O pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Walter Mendes, explica que, guardadas as proporções, o estudo oferece um panorama das instituições de saúde de todo o país. O médico presume que haja diversos motivos para que os profissionais não realizem a regra básica de segurança hospitalar. “Falta de sabonete e pias, a superlotação dos hospitais também colabora para que o profissional não tenha tempo. Ou ainda existem os profissionais que descumprem essa norma”, sustenta.

Também consultor do comitê do Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde, Walter Mendes ressaltou que, até 2014, os hospitais que atendem pelo SUS terão de adotar protocolos e criar núcleos de segurança hospitalar. “Estamos elaborando protocolos de higienização correta das mãos, de checklist antes de cirurgias, para evitar quedas e úlceras por pressão após procedimentos cirúrgicos que acontecem porque o paciente fica por muito tempo deitado”, afirmou.

Ouça o áudio: Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz (1)


Ouça o áudio: Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz (2)

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