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CSEGSF debate Estatuto da Criança e do Adolescente

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Publicado em:15/07/2013

* Joyce Enzler

CSEGSF debate Estatuto da Criança e do AdolescenteO Grupo de Educação e Promoção da Saúde do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria organizou a Sala de Espera do dia 10 de julho em comemoração aos 23 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O evento começou com atividade física promovida pelo agente comunitário de Saúde da Vila Turismo, João Carlos de Souza. Além de falar sobre a importância de se caminhar pelo menos três vezes por semana, João demonstrou alguns exercícios que os usuários podem realizar em casa.

A conselheira tutelar e moradora da Vila Turismo, Quezia Cavalcante, conversou com os usuários sobre o ECA e a campanha Não Desvie o Olhar. Fique Atento. Denuncie. "As denúncias são importantes porque por elas chegamos aos maus-tratos às crianças", explicou Quezia. No mundo todo, é alto o índice de crianças e adolescentes de até 15 anos que morrem por causa da violência doméstica. No Brasil, 15 crianças são vítimas de violência a cada hora. Agressões na infância, sejam físicas ou psicológicas, podem acarretar problemas no futuro adulto: insegurança, baixa autoestima, dúvidas quanto à sua capacidade intelectual e, quando não é reorientado, também apresenta propensão a ser agressor.

A agente comunitária de saúde Norma Maria de Souza palestrou sobre crianças que exigem cuidado especial. Seu filho, Kevin Johnson, hoje com 15 anos, tem paralisia cerebral por causa de complicações no parto, ou melhor, negligência médica. Segundo Norma, seu filho passou da hora de nascer e foi retirado a fórceps. Falou aos usuários da importância de todos na casa aprenderem a cuidar da criança para que a mãe não fique sobrecarregada. Em sua casa, Norma disse que, além dela, seus outros dois filhos, Kayo Victor, de 24 anos, e Wallery Sindhel, de 16, fizeram curso para aprender a cuidar do Kevin.

Por último, houve o tão aguardado sorteio de brinquedos. Crianças e mães ficaram ansiosas com os números à frente dos olhos. Adriano Jesus Amaral, de 6 anos, foi quem sorteou os números, mas quem deu sorte mesmo foi Luana Ribeiro, de apenas 15 dias, ganhadora da bicicleta, o prêmio mais cobiçado. Mas nem Adriano nem outras crianças ficaram sem bolas, carrinhos e bonecas.

(* Joyce Enzler é jornalista do Teias/Fiocruz)


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