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'Inovação em tuberculose' é tema de conferência

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Publicado em:28/05/2013

Irlan Costa Peçanha e Luciene Paes

'Inovação em tuberculose' é tema de conferênciaInovação em tuberculose: oportunidades para o futuro foi o tema da conferência de Margareth Dalcolmo, pesquisadora do Centro de Referência Professor Hélio Fraga/ENSP, que abriu o Seminário sobre Incorporação de Novas Tecnologias para o Controle da Tuberculose, realizado entre os dias 14 e 16 de maio. Ela considera uma mudança de paradigma no diagnóstico e na perspectiva de adoção de novos fármacos para formas resistentes da doença e de novos regimes para formas sensíveis da doença. Promovido pelo Instituto Nacional de Saúde de Moçambique, o seminário teve como objetivo discutir o estado da arte de inovações tecnológicas para o controle da tuberculose, as experiências na avaliação dessas inovações e os desafios e histórias de sucesso na incorporação das tecnologias em diferentes realidades.

Após décadas de estagnação tecnológica, o controle da tuberculose, recentemente, viu surgirem novas ferramentas diagnósticas, novos fármacos e novos regimes terapêuticos. Em função do longo período sem inovações expressivas, entende-se necessário contribuir para que os programas de tuberculose se preparem para avaliação e incorporação racional dessas inovações.

O evento teve o apoio do projeto Inovação do Controle da Tuberculose (InCo-TB/Fundação Bill e Melinda Gates), Fundação Ataulpho de Paiva (FAP), International Clinical, Operational, and Health Services Research and Training Award (ICOHRTA) e Fiocruz. Sua finalidade foi promover o encontro de gestores de todos os países da língua portuguesa e alguns outros com experiência em incorporação de novas tecnologias para o controle da doença, como é o caso da África do Sul, que hoje detém a maior experiência do mundo na implementação do método rápido para detecção da tuberculose.

Foram apresentados os resultados iniciais do estudo de implementação da tecnologia molecular de diagnóstico da tuberculose no Rio de Janeiro e Manaus e os desafios da tuberculose nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Representando o Brasil, o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), Draurio Barrera, os pesquisadores da Fiocruz, Valeria Rolla, José Luiz Telles, Marcia Pinto e Jose Ueleres Braga. Compareceram também todos os coordenadores do PNCT dos países CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Thomé e Príncipe).



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