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Cerca de 20% dos cursos de pós do RJ têm notas 6 e 7

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Publicado em:11/04/2013

Cerca de 20% dos cursos de pós do RJ têm notas 6 e 7O presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ (Faperj), Ruy Garcia Marques, esteve presente ao Ceensp, na quarta-feira (10/4), e foi saudado pelos pesquisadores. Todos foram unânimes em atribuir a ele a conquista, em 2007, do cumprimento da legislação que destina 2% da arrecadação da tributação líquida do Estado do RJ para a Faperj. Criada em 1975, durante a fusão dos Estados da Guanabara e do RJ, a Fundação já passou por várias crises financeiras. Atualmente, segundo Ruy, a pós-graduação tem avançado muito no Estado. De acordo com dados de avaliação de 2010, 21% dos cursos de pós-graduação estão com notas de excelência 6 e 7. “Em 2013, vamos crescer ainda mais”, anunciou.

Conforme explicou Ruy, o movimento para inserção de vinculação das receitas estaduais para órgãos públicos de fomento ao ensino e à pesquisa começou em 1988, ano da promulgação da Constituição Federal, quando foram consolidadas as agências existentes. Houve ainda o estímulo para criação de outras fundações de amparo à pesquisa.

Com a missão de implementar e valorizar o sistema científico e tecnológico estadual, apoiando atividades em todas as áreas do conhecimento e setores de atividades profissionais, além de promover a interligação entre Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e a sociedade, a Faperj atua por demanda espontânea (auxílios e bolsas) e demanda orientada (isolada e parcerias). “Temos a preocupação constante que a sociedade e a comunidade científica nos defendam. Quando falamos na revista, no boletim, nas feiras, não deve ser só a respeito do gene, DNA, mas também sobre inovações como o ‘sombrero’, projeto apoiado pela Faperj”, disse. O sombrero é um guarda-sol para praia que contém duas abas laterais compridas, garantindo maior proteção aos profissionais que ficam durante muito tempo expostos ao sol, como guarda-vidas.

Entre 2007 e 2013, a Faperj captou R$360 milhões por meio das parcerias com institutos nacionais de Ciência e Tecnologia, como Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação/Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Saúde/ Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), Ministério da Educação/Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outras.

Faperj ganhará nova sede

Os tipos de bolsas concedidas são: pré-iniciação científica (Jovens Talentos); iniciação científica (IC) e  iniciação tecnológica (IT); mestrado (MSC) e doutorado (DSC); cursos emergentes; universidades estaduais; bolsas nota 10 (MSC-10 e DSC-10); doutorado-sanduíche; sanduíche-reverso; pós-doutorado (PDR e PDS); PAPD (Capes-Faperj); PDR nota 10; pesquisador visitante (PV); pesquisador visitante emérito (PV-E); inovação tecnológica (INT); treinamento e capacitação técnica (TCT); Cientista do Nosso Estado (CNE); Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE).

Cerca de 20% dos cursos de pós do RJ têm notas 6 e 7

Segundo Ruy, será lançada, este ano, uma nova modalidade de bolsa, PDR nota 10, que começará a vigorar em junho. Serão oferecidas 30 bolsas, no valor unitário de R$ 4.700,00. “Essas bolsas terão supervisão/coordenação de pesquisadores de alto nível (CNPq 1A, 1B ou 1C)”, disse. Terão vigência de 12 meses, com até duas renovações de igual período.

Ruy prevê como metas da Faperj para 2013-2014 continuar investindo para a recuperação da infraestrutura para pesquisa em todas as instituições científicas e tecnológicas sediadas no estado; apoiar projetos científicos e tecnológicos em instituições e empresas sediados em todos os municípios do RJ;  continuar investindo na formação de recursos humanos para a pesquisa e na fixação de recém-doutores em instituições de nível superior e em empresas sediadas no estado; lançar programas/editais de interesse real para a comunidade de CT&I e para o estado do Rio de Janeiro, induzindo a participação de todas as áreas do conhecimento e de todos os setores de atividades; difundir e popularizar a CT&I; estimular novas parcerias; internacionalizar a Faperj; e aumentar a interação com outras agências e órgãos de fomento.

A Faperj vai ganhar uma nova sede na Rua da Alfândega 42-48, centro do RJ. A previsão é que, em dois anos, a Fundação passe a ocupar quatro andares do prédio.


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