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Ceensp debaterá financiamento em pesquisa do RJ

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Publicado em:09/04/2013

Na quarta-feira, dia 10 de abril, o Centro de Estudos da ENSP trará o tema Financiamento em Pesquisa no Rio de Janeiro. Para debater o assunto, estará presente Ruy Garcia Marques, presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ (Faperj), com a coordenação de Claude Pirmez, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz. Marcado para as 14 horas, o evento ocorrerá no salão internacional da ENSP. A atividade, aberta ao público, não necessita de inscrição prévia e será transmitida pelo Portal da Escola pelo endereço http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/videos/.

O Centro de Estudos da ENSP (CEENSP) é um importante espaço de atualização científica, com a troca permanente de experiências e conhecimentos entre pesquisadores de instituições do Brasil e de vários países, que vêm a Escola para debates com pesquisadores, alunos e demais interessados em contribuir com os diversos temas da saúde pública. O objetivo é apresentar e consolidar reflexões para a realidade de saúde pública e para o sistema de ciência e tecnologia. O CEENSP é um componente estratégico para a formação dos alunos, destinado à circulação de ideias e de diálogo com os diversos setores da saúde pública.

Sobre o palestrante

Ruy Garcia Marques é presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro desde 2007. É graduado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1978) e especialista em cirurgia geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Com mestrado em Cirurgia Gastroenterológica pela Universidade Federal Fluminense (1992), fez doutorado em Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001) e pós-doutorado na Medical University of South Carolina, Estados Unidos. Atuou no Serviço de Transplante de Órgãos, com ênfase no transplante de pâncreas e de ilhotas pancreáticas (2003). Atualmente, é professor associado do Departamento de Cirurgia Geral da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é coordenador da disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental e coordenador adjunto do programa de pós-graduação em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas - PG-Fisiocirurgia.

Integra ainda diversas entidades relacionadas à medicina e à pesquisa, como a Associação Americana de Cirurgiões de Transplante, a Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia (Sobradpec), o Conselho de Revisores da Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e o Conselho de Revisores da revista Acta Cirúrgica Brasileira. É consultor e parecerista ad hoc da Capes, do CNPq e da Faperj, membro do Comitê de Avaliação de Programas de Pós-Graduação - Medicina III, da Capes, e membro titular da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Acamerj). Atua na área de medicina, com ênfase em cirurgia geral, técnica operatória e cirurgia experimental. É bolsista nível 2 de produtividade em pesquisa do CNPq. 

Ceensp debaterá financiamento em pesquisa do RJ

Ceensp em 2013

O tema de abertura da grade do Ceensp em 2013, realizado em 27/2,  foi A nova tecnologia GeneXpert e seu impacto na organização de serviços, captação de casos e controle da tuberculose droga resistente, cuja detecção da doença é mais rápida, sendo capaz de diagnosticá-la em duas horas e com risco mínimo de contaminação, uma vez que a análise é totalmente automatizada. O teste, que será implantado no Sistema Único de Saúde, identifica a resistência ou não à rifampicina – antibiótico usado no tratamento da tuberculose –, o que facilita a prescrição mais ágil e correta do tratamento da doença. Estiveram presentes Fernanda Dockhorn Costa, médica infectologista do Programa Nacional de Controle da Tuberculose/MS; Maria Claudia da Silva Vater, professora adjunta da UFRJ; Betina Durovni, superintendente da SMS-RJ; e Fátima Cristina O. Fandinho Montes, chefe do Laboratório de Referência Nacional em Tuberculose e Outras Micobactérias do CRPHF/ENSP.

Desgovernança da Sustentabilidade foi o tema da segunda edição do Ceensp, no dia 13/3, com o professor dos programas de pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI/USP) e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), José Eli da Veiga. Segundo ele, existe governança global para o desenvolvimento há pelo menos 70 anos, comprovadamente em papéis e documentos internacionais. No entanto, essa questão só veio à tona após a Segunda Guerra Mundial, principalmente com a criação dos acordos de Bretton Woods – conhecido como o primeiro exemplo mundial de uma ordem monetária totalmente negociada para o gerenciamento econômico internacional. “Bretton Woods estabeleceu a arquitetura institucional que permitiu ao mundo ter a melhor fase da história da humanidade em termos de desenvolvimento, pois o seu desenvolvimento econômico foi altamente abrangente”, relatou o palestrante. Entre outras inovações, esses acordos deram origem ao Banco Mundial, ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e, mais recentemente, à Organização Mundial do Comércio (OMC).

 


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