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Ação mobiliza estudantes no combate à tuberculose

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Publicado em:28/03/2013
Irlan Costa Peçanha

Ação mobiliza estudantes no combate à tuberculoseCom o objetivo de sensibilizar e esclarecer os estudantes e a população a respeito dos sinais e sintomas da tuberculose, o Centro de Referência Prof. Hélio Fraga/ENSP, em parceria com as Secretarias Municipais de Educação e Saúde, promoveu uma ação preventiva com os alunos da 7ª Coordenadoria Regional de Educação e da comunidade de Jacarepaguá, no Centro Municipal de Saúde Hamilton Land (CMS). A ação, com o propósito de intensificar o controle sobre a doença no Rio de Janeiro, em especial na Cidade de Deus, fez parte de uma série de mobilizações sobre o Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24/3).

As atividades foram desenvolvidas pelos profissionais de saúde do Hélio Fraga e parceiros em tendas com os alunos e comunidade local, tendo em vista orientar a população e realizar a busca de sintomáticos respiratórios. Mesmo com foco no diagnóstico de novos casos, a ação se propôs também a resgatar os usuários que reforçam os registros de abandono do tratamento.

Além das atividades educativas, reforçadas com a distribuição de cartilhas e folhetos contendo informações sobre as formas de contágio, foram montadas tendas com vídeos educativos e jogos reforçando a prevenção sobre a doença. Estiveram presentes o coordenador do Hélio Fraga, Miguel Aiub, o diretor do CMS, José Maxmiano de Melo Junior, a coordenadora do Programa Saúde Escola da 7ª CRE, Maria das Graças Cavalcante Lima, além de profissionais do ambulatório, farmácia, vigilância em Saúde e laboratório do Hélio Fraga/ENSP, que esclareceram dúvidas sobre o diagnóstico e o tratamento da doença.

O coordenador do CRPHF/ENSP, Miguel Aiub Hijjar, considera importante a difusão ampla de informação em ocasiões que envolvam a sociedade civil como um todo, e em especial os estudantes da rede pública do ensino médio e fundamental. Em entrevista ao programa Globo Cidadania, na véspera do Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24/3), o pesquisador falou sobre o cenário da doença no país. Segundo ele, a tuberculose é um indicador social.


“Onde há pobreza, há tuberculose. Existe um conjunto de condições socioeconômicas que favorecem a disseminação da doença. A aglomeração, a moradia inadequada, a falta de ventilação, a desnutrição, a baixa imunidade, a preexistência de fatores que diminuam a força do sistema imunológico, como vícios (alcoolismo, tabagismo, consumo de drogas) e doenças imunossupressoras como a Aids. Algumas dessas são condições comuns entre moradores de favelas, população privada de liberdade, aqueles que vivem em situação de rua e, também, os índios”, informou.

Sobre a tuberculose

Segundo o Ministério da Saúde, a tuberculose é uma doença infectocontagiosa, causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também podem ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso, e podem ser aspiradas por outro indivíduo e contaminá-lo.

Outros fatores que favorecem o estabelecimento da tuberculose são: má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica. Na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue, cansaço excessivo, entre outros.


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