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Educação aberta tem futuro para brasileiros

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Publicado em:18/01/2013

O mundo discute hoje a 'educação aberta'. A ideia consiste em disponibilizar na internet o máximo de conhecimento possível: aulas em vídeo, artigos científicos ou qualquer outro material didático. Até a Universidade Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) entraram na dança: estão oferecendo cursos de graça pelo site www.edx.org.

O Brasil vive um momento importante nesse tema. A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, em dezembro de 2012, um projeto de lei que determina que todos os materiais didáticos produzidos com recursos estaduais deverão ser "abertos", isto é, licenciados de forma a permitir livre acesso, divulgação e até mesmo 'remix'.

O projeto, de autoria do deputado Simão Pedro (PT-SP), atual secretário municipal de Serviços Públicos, pode ser lido aqui: bit.ly/UP6cv7.

Outro evento importante nesta semana é a visita do educador Salman Khan, fundador da KhanAcademy.org, ao Brasil. Com mais de 200 milhões de acessos, o canal no YouTube disponibiliza aulas na íntegra em quase todas as disciplinas (de biologia a matemática).

No Brasil, as aulas estão sendo traduzidas para o português pela Fundação Lemann, que está trabalhando em parcerias com escolas públicas para levar esse material às salas de aula (bit.ly/zZagZA).

Mas nem tudo é boa notícia. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou, na semana passada, que não renovará o apoio ao portal Scielo.org.

Para quem não o conhece, o portal agrupa um número imenso de revistas científicas brasileiras e latino-americanas na internet, todas abertas e gratuitas. Mas há sinais de que o problema é transitório. O CNPq já está reconsiderando sua decisão.

Por ora, a educação aberta parece ter futuro no Brasil.

(Fonte: coluna de Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV e do Creative Commons no Brasil, no jornal Folha de S. Paulo.)

 


Fonte: Folha de S. Paulo

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