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Radis de dezembro explora números da aids

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Publicado em:05/12/2012
Radis de dezembro explora números da aidsA última edição de 2012 da revista Radis (número 123, dezembro 2012) traz, na reportagem de capa, uma discussão sobre o anúncio feito pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) a respeito da redução do aumento de novos casos de aids em vários países. O texto alerta para que esse dado não seja confundido com a diminuição do número de casos existentes, que não salva os milhões de infectados pelo HIV que desconhecem seu estado, não melhora a situação do grande número de pessoas ainda sem tratamento, nem representa possibilidade de imunização ou cura. A reportagem ainda apresenta dados do Boletim Epidemiológico divulgado em 2011 pelo Ministério da Saúde, quando o Brasil registrou 608.230 casos de aids (condição em que a doença já se manifestou) até junho de 2011.

Intitulada "A epidemia não acabou", a reportagem de Adriano De Lavor relata que os números apresentados pelo MS indicam taxa de incidência de 17,9 casos por cada 100 mil habitantes e maior número de casos acumulados concentrados na região Sudeste (56%). A aids atinge mais os homens que as mulheres, mas a diferença vem diminuindo ao longo dos anos; em relação à faixa etária, a doença é mais incidente em pessoas que têm entre 25 a 49 anos de idade.

“Entre os homens, o maior número de casos ainda registra-se entre heterossexuais, embora haja maior concentração de casos entre gays – em 2010, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia dez heterossexuais. Dirceu Grecco explicou à Radis que a epidemia no Brasil está concentrada em determinados grupos populacionais – enquanto a prevalência é inferior a 0,6% para a população geral, chega a 10% entre homens que fazem sexo com homens, 5% entre profissionais do sexo e 5% entre usuários de drogas – e em 499 municípios do país”, diz o texto.

As reportagens ainda abordam a 2ª Jornada Científica Internacional da Rede Mussi (Rede Franco-Brasileira de Pesquisadores em Mediações e Usos Sociais de Saberes e Informação), realizada no fim de outubro no Rio de Janeiro, além de mais uma reflexão sobre a herança da ditadura militar (com grande envolvimento de conservadores civis) na vida brasileira a partir do golpe da 1964: desta vez, na relação com a imprensa, conforme opinião de jornalistas e estudiosos ouvidos pela Radis.

Na seção Súmula, a Radis de dezembro traz notas sobre a votação do banimento do amianto no Superior Tribunal Federal, a ilegalidade da internação compulsória de adultos usuários de crack que vivem nas ruas, os vetos da Presidência da República ao Código Florestal, o teste rápido de tuberculose e outras. Todas as reportagens da Radis de dezembro podem ser acessadas aqui.

30 anos do Radis é comemorado em evento

Radis de dezembro explora números da aidsNo dia 11 de dezembro, das 14 às 17 horas, o Salão de Leitura da Biblioteca de Ciências Biomédicas sediará a comemoração dos 30 anos do programa Radis. A mesa da abertura contará com a presença do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, do diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), Umberto Trigueiros, do diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), Antônio Ivo de Carvalho, e do coordenador do Radis, Rogério Lannes Rocha. Após a abertura, haverá um debate, coordenado pelo diretor do Icict, com o ex-presidente do Conasems e atual secretário de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, Luiz Odorico Monteiro de Andrade, o ex-coordenador da Radis Ary Miranda de Carvalho, a pesquisadora do Laces Janine Cardoso e o responsável pela Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Fiocruz, Wagner de Oliveira.

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Divulgação Científica Radis

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