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Atividades pela luta contra a Aids no Centro de Saúde

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Publicado em:03/12/2012

Atividades pela luta contra a Aids no Centro de SaúdeSeguindo a tradição de sempre estimular ações promotoras de saúde, o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF/ENSP) promoverá nesta terça-feira, 4 de dezembro, atividades em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º/12). Haverá testagens, rodas de conversa sobre a doença, camelô educativo e muitas outras atividades. O evento é aberto ao público e voltado especialmente para os usuários do Centro de Saúde. A programação iniciará às 9 horas e segue até as 15 horas na sala de espera do CSEGSF.

A recepção dos usuários ocorrerá às 9 horas, com a entrega do laço-símbolo da Aids, informes sobre a programação e entrega de senhas para o sorteio de brindes. Em seguida, começam as atividades relacionadas ao esclarecimento da doença. Os usuários terão informações sobre o que é a infecção por HIV, como é o teste anti-HIV e onde realizá-lo. Os participantes também serão estimulados a realizar a testagem. Posteriormente, haverá sorteio de brindes. O camelô educativo será a maior atividade do dia, das 10 às 15 horas, na sala de espera do Centro de Saúde.

Barracas com exposições de material educativo-informativo sobre DST/Aids, demonstração do uso de preservativos masculino e feminino e dispensação de preservativo masculino. Essas serão algumas das atividades promovidas no camelô educativo. Também serão exibidos cinco vídeos: Anjos de asa quebrada; Amor e sexo: mitos; Verdades e fantasias; Se vira que a parada é doida; e Histórias de todos nós. Os usuários poderão ainda receber aconselhamento sobre testagem e realizar testagem anti-HIV, sífilis e hepatite B. Ao término das atividades, haverá mais um sorteio de brindes.

A Aids no Brasil

O Brasil é referência mundial no enfrentamento ao HIV/Aids. Há 16 anos, o SUS garante acesso universal a todos os medicamentos necessários para o combate ao HIV, além de exames e acompanhamento médico, que beneficiam 217 mil brasileiros. Além disso, o SUS oferece tratamento antirretroviral a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids e disponibiliza gratuitamente 20 antirretrovirais.

Em 2012, houve um alerta contra doença, de acordo com o Ministério da Saúde (MS): o crescimento dos casos de Aids entre os jovens, especificamente entre homossexuais, é preocupante. Segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids), o Brasil tem atualmente entre 490 mil e 530 mil soropositivos. Os novos dados revelam ainda um aumento na contaminação de jovens homossexuais, com idade entre 15 e 24 anos. Em 2002, homossexuais com essa faixa etária eram pouco menos de 40% dos casos. Novos dados apresentados apontam que essa mesma camada da população já ultrapassou os 50% dos casos.

 

Entre 2005 e 2011, o número de exames rápidos feitos no país aumentou de 528 mil para 2,3 milhões. Este ano, de janeiro a setembro, foram distribuídas 2,1 milhões de unidades, e a expectativa do governo é encerrar 2012 com uma remessa de 2,9 milhões de testes anti-HIV. Cerca de 38 mil casos são diagnosticados anualmente no país. Quanto antes é descoberto o vírus, mais eficaz é o tratamento. Segundo o Ministério, cerca de 70% das pessoas que tomam o coquetel antirretroviral apresentam cargas virais indetectáveis.

A região com a maior concentração de casos da doença no país é o Sudeste, com 43,8% do total. Porém, na taxa de incidência por habitante, a doença aparece mais nos estados do Sul – o Rio Grande do Sul lidera a lista, com 40,2 casos para 100 mil habitantes, seguido por Santa Catarina, com 36,4. O vírus é mais comum nas cidades maiores – acima de 500 mil habitantes – e tem seus menores índices nos municípios com menos de 50 mil pessoas. Ainda segundo o MS, das 530 mil pessoas que têm o HIV no país, 217 mil estão em tratamento e 130 mil ainda não sabem que estão contaminadas.


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