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Países discutem prioridades de pesquisa em saúde

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Publicado em:13/11/2012

De 31 de outubro a 3 de novembro, mais de 1,7 mil pesquisadores, provenientes de mais de cem países, se reuniram na China para discutir e apresentar evidências sobre a situação da cobertura da saúde universal e revisar os avanços e desafios para a implementação de uma agenda global de prioridades de pesquisa. Com o tema Inclusão e inovação para a cobertura universal em saúde, o Segundo Simpósio Global de Prioridades de Pesquisa em Saúde (Global Symposium on Health Systems Research - HSR) teve a participação de três pesquisadores e duas alunas da ENSP.

Os pesquisadores Luís Antônio Bastos Camacho, Vera Lúcia Luiza e Isabel Emmerick e as alunas Adelyne Maria Mendes Pereira e Maura Dias representaram a Escola no simpósio mundial. Durante o evento foi lançada a Health Systems Global Society, primeira organização da sociedade internacional totalmente dedicada a promover a investigação de sistemas de saúde e tradução do conhecimento. Fazem parte da organização as pesquisadoras do Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF) da ENSP Vera Lúcia Luiza e Isabel Emmerick.

Membro da comissão científica do simpósio, a pesquisadora Vera Lúcia Luiza apresentou o trabalho Priority-setting approach for policy research agenda on access to medicines in Latin America and the Caribbean region, cujos resultados apontaram que, apesar de a região da América Latina e do Caribe possuir uma capacidade crescente de publicar artigos sobre acesso a medicamentos, a produção é concentrada em poucos países. O trabalho também é assinado por Isabel Emmerick, Thiago Azeredo, Maria Auxiliadora Oliveira, Gladys Zuluaga e Paula Freitas, todos do NAF/ENSP.

 
Países discutem prioridades de pesquisa em saúde
 
Access to medicines for treating acute condition in three low-income countries in Central America foi o título da apresentação de Isabel Emmerick. O estudo também é assinado por Dennis Ross-Degnan, da Universidade de Harvard, Vera Lucia Luiza e Luiz Antonio Bastos Camacho, da ENSP.

"De maneira geral, o evento me pareceu muito interessante e produtivo. Em termos da temática apresentada, fica claro que o Brasil está bastante avançado nas propostas defendidas, que buscam o desenvolvimento das pesquisas articuladas com os sistemas de saúde, promovendo a aproximação academia-serviço e a valorização de temas como acesso universal e equidade", afirmou Vera.

Na primeira plenária do Simpósio, o grupo representado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África de Sul (Brics) apresentou seus avanços em relação à cobertura universal. Na ocasião, o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde, Jailson de Barros Correia, expôs os avanços do país no campo e os desafios a serem enfrentados.

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