INFORME ENSP

O reconhecimento pela dedicação que a formação em saúde exige dos alunos marcou a solenidade de formatura das turmas dos quatro Programas de Pós-Graduação da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz).  A cerimônia é um momento de renovação e enriquecimento proporcionado aos egressos e à instituição ao término de cada ciclo. Na quinta-feira (13/9), a atividade encerrou a semana de comemoração dos 58 anos da ENSP e homenageou os pesquisadores Luiz Fernando Ferreira e Maria Cristina Rodrigues Guilam, paraninfo e patronesse das turmas.

Estiveram presentes à solenidade o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, a vice-diretora de Pós-Graduação da ENSP, Maria Helena Mendonça, e os pesquisadores Sergio Koifman (Saúde Pública e Meio Ambiente), Joseli Nogueira (Saúde Pública), Fernando Verani (Epidemiologia em Saúde Pública), além dos homenageados. Ao todo, 141 formandos participaram da solenidade.

O diretor da ENSP considerou a formatura uma ocasião de homenagem mútua, na qual alunos e professores expressam a riqueza de toda convivência e aprendizado na Escola.  “É um momento especial para nós, pois representa o renascimento da própria instituição, que absorve e se enriquece com a experiência de cada aluno. Se nos tornamos hoje uma das principais instituições de ensino e pesquisa em saúde no país, é graças à experiência e à riqueza dos nossos alunos. Desejo que saiam daqui comprometidos em trabalhar para a construção de um país melhor.”

A vice-diretora de Pós-Graduação da ENSP falou sobre as possibilidades de formação oferecidas pela Escola, além da relação enriquecedora dentro da sala de aula. Maria Helena agradeceu todos os departamentos que dão suporte aos cursos e estimou uma boa jornada aos formandos em suas instituições de trabalho.

Em seu discurso, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, homenageou o paraninfo das turmas, Luiz Fernando Ferreira, e citou o lançamento do livro Poetas de Manguinhos, organizado em parceria com o pesquisador Antenor Amâncio. Gadelha relembrou seu tempo de doutorado na ENSP. “Lembro sempre com muito carinho dessa época. Estar com pessoas que tinham uma grande trajetória no sistema de saúde foi um grande aprendizado. A convivência era muito rica”, disse o presidente. Ele concluiu afirmando que a ENSP é uma escola que contribui para as transformações e o futuro do país.

O comprometimento da instituição com a formação de profissionais para o sistema de saúde foi abordado pela patronesse das turmas. Muito emocionada, Cristina Guilam fez questão de lembrar os alunos que compõem os cursos descentralizados da ENSP, como o mestrado em Angola e as associações com universidades do Norte e Nordeste. Ela mencionou, ainda, que a oportunidade de ter coordenado o programa de saúde pública da ENSP tornou-se “uma experiência que vai levar pelo resto da vida”.

Bem-humorado, o pesquisador Luiz Fernando Ferreira contou histórias sobre sua chegada à instituição e citou o ex-diretor da ENSP, Edmar Terra Blois, responsável pelo início das obras da sede da Escola, em 1965. Comentou o lançamento do livro Poetas de Manguinhos III e falou sobre a tristeza de não poder contar mais com seu grande amigo Antenor Amâncio Filho.