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Abrasco defende o banimento do amianto em audiência pública no STF

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Publicado em:28/08/2012

Iniciou, em 24 de agosto, no Supremo Tribunal Federal (STF), a audiência pública para analisar, do ponto de vista científico, a possibilidade de uso seguro do amianto e os riscos que esse material pode trazer à saúde pública. A audiência também pretende verificar se as fibras alternativas ao amianto são viáveis. A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), signatária da "Declaração de posicionamento do Comitê de Políticas Conjuntas das Sociedades de Epidemiologia (JPC-SE) sobre o amianto", encaminhou o documento como subsídio às discussões no Supremo.

 

"A Abrasco defende o banimento da extração, comercialização e uso do amianto no Brasil e apoia as entidades científicas e os movimentos sociais que lutam por sua proibição em âmbito mundial. As evidências acumuladas ao longo de muitas décadas são inequívocas quanto a seu efeito nocivo à saúde dos trabalhadores e da população, especialmente na ocorrência de câncer de pulmão e outras doenças graves. Consideramos inconsequentes os argumentos que advogam o uso seguro e a necessidade de produção de novas evidências científicas. Alertamos às autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário que o princípio da precaução e a defesa da saúde pública devem ser utilizados em favor do banimento do amianto em todo o território nacional. Nosso país não deve ser refém de interesses mesquinhos de poderosos grupos econômicos interessados em acumular vultosos ganhos de capital, enquanto promovem doenças, sofrimento e morte de trabalhadores e cidadãos em geral", afirmou o presidente da Abrasco, Luiz Augusto Facchini.

 

Leia a Declaração de posicionamento do Comitê de Políticas Conjuntas das Sociedades de Epidemiologia (JPC-SE) sobre o amianto (versões em inglês e em francês).


Fonte: Abrasco
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