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Meta do Brasil é eliminar a hanseníase até 2015

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Publicado em:25/06/2012

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) se reuniram para tratar da Política Nacional de Eliminação da Hanseníase, que prevê extinguir a doença como problema de saúde pública no país, ou seja, ter apenas um caso a cada 10 mil habitantes. O Brasil comemora alguns avanços. Em 2011, o país registrou queda de 15% no registro da doença em relação ao ano anterior.

 

“O esforço de eliminar a hanseníase até 2015 tem levado o Ministério da Saúde a fortalecer as ações de combate à doença. Identificamos os municípios com maior número de casos e incluímos no Saúde na Escola a detecção precoce de hanseníase, não só para identificar os casos entre as crianças, mas para, ao informar os estudantes, mobilizar o conjunto das famílias”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 

A hanseníase é uma doença perpetuadora da pobreza e sua situação é pior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para acelerar ainda mais a redução do número de casos, o Ministério da Saúde repassou, em 2011, R$16 milhões adicionais a 245 municípios que responderem por mais da metade dos casos da doença no país. A iniciativa pretende reforçar a identificação de novos casos de hanseníase; intensificar a procura de pessoas que tiveram contato com doentes e, ainda, aumentar os índices de cura, que hoje são de 80%. A eliminação da hanseníase como problema de saúde pública é um dos componentes estratégicos do Plano Brasil sem Miséria.

 

Doença – A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde.

 

É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e em áreas da pele. São manchas que não causam coceira, mas que produzem a sensação de formigamento, ficando dormentes, com diminuição ou ausência de dor e da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

 

Tratamento – A hanseníase tem tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz, pode durar de seis a doze meses.

 

Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento exercícios para prevenir as incapacidades físicas, além de orientações da equipe de saúde.


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2 comentários
ALIDIANA LINHARES DE ALMEIDA ARRAIS
27/06/2012 11:16
Estou escrevendo uma disertação de Mestrado sobre esse assunto, e discuto bastante sobre o compromisso do Pacto pela Vida e suas prioridades. As pesquisas estão se revelando e acredito tambem "existir um número subestimado de casos de hanseníase no país. Existe um principalmente o profissional médico, desconhecem o perfil da doença e muitas vezes não há um interesse efetivo por parte desses em conhecer a hanseníase, diagnosticar, tratar ou até mesmo referenciar" e o que me leva a crer tambem é que: " da muito trabalho acompanhar esses pacientes? será isso? e o compromisso do SUS com o controle? a atenção primaria ´deve ser o foco!! Obrigada.
MARISA AUGUSTA DE OLIVEIRA
26/06/2012 13:59
Gostaria realmente que essa meta pudesse ser uma realidade. Contudo, acredito existir um número subestimado de casos de hanseníase no país. Pois a realidade que presencio no cotidiano do meu trabalho, é que os profissionais da saúde de modo geral, principalmente o profissional médico, desconhecem o perfil da doença e muitas vezes não há um interesse efetivo por parte desses em conhecer a hanseníase, diagnosticar, tratar ou até mesmo referenciar. Essa meta poderá ser uma realidade, se as de ações de prevenção e diagnóstico precoce da doença forem amplamente assumidas pelos profissionais da saúde em geral, principalente os da Atenção Primária. Marisa Augusta Ref. Téc. Hanseníase GRS/Ubá - SES-MG