Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca

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Fiocruz abre Centro de Hidratação para assistência a pacientes com dengue no Rio

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inaugurou um Centro de Hidratação em seu campus (Manguinhos) num esforço conjunto de suas unidades para ampliar o atendimento emergencial a pacientes com dengue no estado do Rio de Janeiro. A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), por intermédio de seu Centro de Saúde (CSGSF/ENSP/Fiocruz), integra a equipe de coordenação do projeto, que também conta com a participação do Instituto Fernandes Figueira (IFF) e do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC).

Essa iniciativa soma-se às demais ações da Fiocruz, que, historicamente, tem atuado no ensino, pesquisa e serviços relacionados à dengue em diferentes especialidades (virologia, infectologia, entomologia, epidemiologia, saúde da mulher e da criança etc). "A Fiocruz não poderia ficar fora desse mutirão diante dos inúmeros casos graves de dengue que surgiram nessa epidemia. A Fundação está lançando mão de todo o seu potencial assistencial para o atendimento nesse Centro de Hidratação", disse Else Gribel, chefe do Centro de Saúde da ENSP.

Para expandir as atividades de assistência aos pacientes com dengue, a instituição está oferecendo espaço físico e recursos materiais e humanos, em uma estrutura que segue o formato das tendas de hidratação da Secretaria de Estado da Saúde. O Centro funcionará 24 horas e terá uma equipe de cerca de 35 profissionais, entre eles médicos (clínicos e pediatras), enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de enfermagem, de farmácia e de laboratório, além de apoio administrativo. São funcionários da Fundação com experiência no atendimento a pacientes com dengue.



O Centro de Hidratação tem capacidade para atender a 400 pessoas por dia - prioritariamente pacientes encaminhados pela Coordenação de Área Programática 3.1 da Secretaria Municipal de Saúde, que cobre a região da Leopoldina e inclui bairros como Manguinhos, Bonsucesso, Ramos, Olaria, Penha, Vila da Penha, Braz de Pina, Cordovil, Vigário Geral, Jardim América e Ilha do Governador. Embora também possa atender à demanda espontânea de pessoas vindas de outras localidades, o objetivo é cobrir a região da Leopoldina, onde já existem outras duas ilhas de hidratação - uma no Hospital Getúlio Vargas e outra no Hospital Geral de Bonsucesso. "No primeiro mês, estão previstos 240 plantões médicos. Em meados de maio, a expectativa é um declínio do número de casos de dengue. A continuidade dos serviços do Centro de Hidratação vai depender desse quadro. Faremos avaliações constantes", ressaltou Else.

Após triagem preliminar, os pacientes com suspeita de dengue dos grupos C e D (mais graves) serão removidos para hospitais do SUS, enquanto os dos grupos A e B serão atendidos no Centro da Fiocruz, com avaliação clínica e exames e, se houver necessidade, hidratação e medicamentos. Pacientes que, depois da consulta, tiverem outros diagnósticos que não seja dengue receberão orientação médica. O atendimento e os serviços oferecidos são basicamente os mesmos disponíveis nos demais centros de hidratação espalhadas pela cidade. "Na segunda-feira (14/04), ainda funcionando experimentalmente, atendemos 53 pessoas. A maioria precisou de hidratação", destacou a chefe do Centro de Saúde.

Especificamente para os moradores das comunidades localizadas no entorno da Fundação, em Manguinhos, a referência para atendimento continua sendo o posto de saúde da Escola Nacional de Saúde Pública, que só encaminhará para o Centro Fiocruz os pacientes que tiverem necessidade de hidratação. O horário de funcionamento do posto é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, e das 7h às 19h, aos sábados e domingos.

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