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'Avaliação de tecnologias em saúde é fundamental para o país'
Na terça-feira (28/6), o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, esteve na Conferência Internacional de Avaliação de Tecnologias em Saúde (HTAi 2011) para acompanhar as diversas atividades da instituição. Uma delas foi o painel coordenado pelo Núcleo de Assistência Farmacêutica da ENSP (NAF/ENSP/Fiocruz), que teve como tema Medicamentos para doenças que afetam os pobres do mundo - Pesquisa e Desenvolvimento na perspectiva da sustentabilidade dos sistemas de saúde e dos direitos humanos.
Em uma rápida conversa com o Informe ENSP, que está fazendo a cobertura das atividades da ENSP na conferência, Gadelha falou sobre a importância de o Brasil sediar o principal evento do mundo no campo da Avaliação das Tecnologia em Saúde (ATS) e comentou a participação da Fiocruz nos três dias de evento.
Informe ENSP: Esta é a primeira vez que a Conferência Internacional de Avaliação de Tecnologias em Saúde (HTAi 2011) acontece na América Latina, e o Brasil foi escolhido para sediar o evento. O que significa para o país sediar a 8ª edição do encontro?
Paulo Gadelha: O fato de o Brasil ser sede do congresso mais significativo da área de Avaliação de Tecnologias em Saúde reflete a priopridade e a maturidade que esse campo vem adquirindo no país. Temos um grande acúmulo de reflexões e políticas implementadas no Ministério da Saúde a respeito dessa área, e a Fiocruz tem participação importante na sua realização.
Informe ENSP: O 8º HTAi traz como tema central O Papel da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) para a Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde. Como o senhor analisa a importância desse debate?
Paulo Gadelha: A discussão sobre a ATS acontece em um momento fundamental, pois trata-se de um dos maiores desafios, tanto do ponto de vista da saúde pública, como no campo da ciência e tecnologia, já que o processo de avaliação e incorporação tecnologica é uma peça essencial para definir a sustentabilidade do nosso sistema universal de saúde e também a sua integralidade, seja pelas relações de custo beneficio, efetividae e impacto social.
Informe ENSP: Como está sendo a participação da Fiocruz no HTAi?
Paulo Gadelha: A Fiocruz já é parceira do evento desde o momento de sua organização e, como instituição do Ministério da Saúde que promove essa interface entre o campo da ciência e tecnologia, o campo da atenção à saúde e o campo das incorporações tecnológicas, tem um sentido vital a nossa participação. Estamos nos dedicando ao máximo para contribuir com o sucesso do HTAi.
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