Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca

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Fiocruz e Manguinhos: trabalho contínuo contra a dengue

Articulação é a principal palavra para alcançar bons resultados no enfrentamento da dengue no Rio de Janeiro. Por isso, a Fundação Oswaldo Cruz, por meio da Vice-Presidência de Ambiente e Promoção à Saúde, desenvolve ações conjuntas com suas unidades técnico-científicas e com a comunidade de Manguinhos. No início de fevereiro, foi realizada, na ENSP/Fiocruz, a Oficina de Planejamento de Ações de Combate à Dengue em Manguinhos, com o objetivo de traçar metas e estratégias para evitar que a dengue se torne, mais uma vez, uma epidemia no estado.

Evitar os focos do mosquito é de fundamental importância para a prevenção na proliferação da doença, especialmente em locais com grande concentração populacional como Manguinhos, que é formado por cerca de 50 mil pessoas. De acordo com a chefe do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria, da ENSP, Else Gribel, a oficina conseguiu planejar e organizar as iniciativas elaboradas pela comunidade e também pelas áreas de diagnóstico clínico, laboratorial e isolamento viral. "Todos estão contribuindo. Algumas ações já estão em andamento e, durante este encontro, articulamos novas ações que vão desde iniciativas comunitárias até as pesquisas de ponta", afirmou Else.

O encontro na ENSP, coordenado pelo vice-presidente de Ambiente e Promoção à Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes, e realizado com o apoio da Diretoria de Planejamento Estratégico da Fiocruz (Diplan), construiu e pactuou uma matriz de análise de ambiente e também o desenho do Plano de Ação 2009, que foi dividido em oito diferentes áreas: Atenção e Referência; Serviços Laboratoriais; Gestão; Comunicação e Informação; Mobilização Social; Financiamento; Atuação em Rede; e Controle Ambiental.


Entre as ações estabelecidas no Plano de Ação está a elaboração de um programa integrado para a formação de profissionais de saúde no controle da dengue; a elaboração de um estudo de viabilidade para definição da Fiocruz como unidade sentinela; a disseminação de ações oriundas das deliberações no âmbito da gestão para a comunidade (interna e externa) por meio de informativos como TV, rádio, material impresso e Internet; a catalogação de material disponível para subsidiar a produção e disseminação para diferentes públicos-alvos (profissionais, comunidade e educadores); a sugestão de uma linha de investimento para investigações e ações de controle da dengue, a construção de forma compartilhada do mapeamento dos macrofocos e áreas de vulnerabildade ambiental, e muitas outras.

Dando continuidade ao planejamento de ações, no mês de março, será realizado um encontro com os responsáveis pelas operações em conjunto com a Vice-Presidência de Ambiente e Promoção à Saúde e a Diplan para controle do andamento das ações.

Foto Capa: Peter Ilicciev (CCS)

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