Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca

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Centro de Saúde Escola realiza Semana da Aids

Entre os dias 1 e 5 de dezembro, profissionais, pacientes e colaboradores do Centro de Saúde Escola da ENSP terão a oportunidade de participar de uma série de atividades relacionadas à Aids. Entre os eventos programados estão exposição de peças da Oficina de Artesanato, orientações do Camelô Educativo, Bazar da Solidariedade e exibição de filmes e documentários que tratam do tema. Este ano, o Centro de Saúde Escola comemora os dez anos do Bazar da Solidariedade.

Além do Bazar e do Camelô Educativo, que participarão de toda a Semana da Aids, também haverá apresentações do Grupo de Teatro Dentro da Vida e da Oficina de Reciclagem, no dia 01/12; exibição dos documentários "Histórias de Todos Nós", lançado recentemente pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, e "Anjo de Asa Quebrada", produzido pela equipe do Programa Estadual de Aids da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, ambos no dia 02/12. Acontecerão ainda a exposição da Oficina Artesanal e a exibição do filme "Saneamento Básico", no dia 03/12. Todas as atividades da Semana da Aids serão realizadas na sala de espera do Centro de Saúde.


Mas não é apenas durante a Semana comemorativa que a ENSP promove ações contra a Aids. O Centro de Saúde Escola mantêm em seu quadro um Núcleo de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids), que trabalha durante todo o ano em busca de capacitação e sensibilização de profissionais e na redução da dor e do sofrimento de pacientes soropositivos. O Núcleo também vem desenvolvendo diversas iniciativas, que contam com a participação de funcionários e voluntários, entre elas a principal é o Bazar da Solidariedade, coordenado pelo Núcleo de DST/Aids.

O principal objetivo do Bazar da Solidariedade, que este ano completa uma década de atividades, é prestar apoio social às famílias e indivíduos soropositivos em situações emergenciais. Para Celina Boga, médica do Centro de Saúde e uma das coordenadoras do Núcleo, o dinheiro arrecadado é aplicado em ações pontuais para a redução momentânea do sofrimento dos pacientes. "Muitas vezes, compramos medicamentos que não são oferecidos pela rede pública e botijão gás, além de ajudamos a fazer ou refazer documentos pessoais, entre outras ações", explicou a médica.

Atualmente, o Bazar está incorporado à prática do serviço de saúde e continua estimulando a solidariedade entre seus colaboradores. A atividade acontece uma vez por mês, no hall de entrada do Centro de Saúde Escola da ENSP, e seu principal foco é prestar socorro emergencial a pacientes soropositivos em situações de penúria, constrangimento e segregação, pois, segundo Celina Boga, apesar de mais de 25 anos de epidemia, o preconceito resiste e se renova.

De acordo com Celina, a experiência mensal do Bazar releva para seus colaboradores outras mazelas de doentes soropositivos e traz à tona os problemas do cotidiano. "Ele evidencia cada vez mais a perversa dualidade entre adoecimento e pobreza, a falta de equipamentos sociais e também, em muitos casos, a ausência da ação do poder público", disse ela.

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