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Projeto Terrapia leva experiência com alimentos vivos para Congresso Brasileiro

Pensando em disseminar a ideologia do alimento vivo e divulgar o trabalho que vem sendo realizado há dez anos dentro da ENSP, o Projeto Terrapia, do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria vai participar do 2º Congresso Vegetariano Brasileiro, que acontecerá entre os dias 25 e 28 de setembro, no campus do Uni-BH em Belo Horizonte (MG). Na grade de programação do evento, organizado pela Sociedade Vegetariana Brasileira, o Terrapia vai realizar o mini-curso 'Alimentação Viva na Promoção da Saúde e Ambiente'. Além da pesquisadora Maria Luiza Branco Nogueira da Silva, coordenadora do projeto, mais 18 colaboradores fixos do Terrapia participarão do evento.

De acordo com Maria Luisa, o grupo levará para o Congresso o 'Curso itinerante sobre alimentos vivos'. Este mini-curso é uma versão condensada do conteúdo dos Seminários semestrais do Projeto, que são ministrados na horta do Terrapia, no campus da Fiocruz e abordam principalmente questões sobre a alimentação viva e os alimentos germinados. O curso-itinerante, oferecido pelos colaboradores do Terrapia, terá a duração de três dias, totalizando nove horas de aula.

"Nos esforçamos muito para não deixar que nenhuma informação essencial ficasse de fora. Reduzimos as 15 aulas que compõe o seminário para três. Foi trabalhoso, mas agora que a idéia foi concretizada poderemos também levar nosso 'Curso itinerante' para outras localidades com mais facilidade. Nesse Congresso teremos a oportunidade de testar o novo modelo, será uma grande experiência", comentou Maria Luiza, entusiasmada.

A ementa do mini-curso é composta por palestras sobre germinação de sementes, conversa teórica sobre os alimentos vivos e aulas práticas de culinária viva. Maria Luiza destacou ainda que, mesmo durante os intervalos do Congresso, os colaboradores do Projeto, identificados por um avental de cor laranja com a logomarca do Terrapia, estarão disponíveis para mais esclarecimentos e troca de informações. "Estamos indo para trabalhar muito neste Congresso, trocar experiências e disseminar a sabedoria que temos. Com essa tática conseguiremos ampliar o tempo de contato com os interessados no tema", apontou a ela.

"O nosso trabalho está focado na mudança de hábito de cada indivíduo, pois acreditamos que assim conseguiremos atingir o todo. Somos um 'posto de saúde da atenção primária' na prática do alimento vivo. É necessário que as pessoas tenham clareza sobre as questões estão envolvidas no consumo dos alimentos. Os impactos éticos e ambientais que representam cada escolha. A mudança acontece dentro de cada prato de comida", defendeu Maria Luisa.

Além do mini-curso do Terrapia, o 2º Congresso Vegetariano Brasileiro também conta com conferências, oficinas e seminários, fundamentação ética, científica, filosófica e religiosa do vegetarianismo, demonstrações culinárias, feira de produtos sem ingredientes de origem animal com produtos alimentícios, de higiene e limpeza, roupas, calçados, acessórios, cosméticos, ração vegetariana, produtos biogênicos, entre outros. Durante os quatro dias também serão desenvolvidas refeições vegetarianas (veganas), exibições permanentes de vídeos, exposição de trabalhos científicos e de moda ética e ecológica.

Este evento é voltado para vegetarianos, veganos, naturistas, crudivoristas - pessoas que se alimentam apenas de alimentos crus -, ambientalistas e profissionais de áreas afins, como nutrição, medicina, zootecnia e gastronomia. As inscrições ainda estão abertas. Mais informações sobre o Congresso podem ser encontradas na página da Sociedade Vegetariana Brasileira

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