Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca

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Curso sobre saúde indígena vai apoiar construção e consolidação do Sisvan

Na sexta-feira (15/08), a ENSP e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) darão início à segunda turma do Curso de Vigilância Alimentar e Nutricional para a Saúde Indígena. O curso será oferecido na modalidade a distância e objetiva capacitar profissionais para apoiar a construção e consolidação do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).

Uma reunião na ENSP, no final de agosto de 2007, selou a parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e a Funasa para a realização do curso. Na ocasião, o coordenador regional da Funasa no Rio, Marcos Muffareg, foi recebido pela coordenadora da Educação a Distância da ENSP, Lúcia Dupret, e pela coordenadora do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição da Região Sudeste (Cecan/CSEGSF/ENSP/Fiocruz), Denise Barros, para conhecer a estrutura pedagógica, a dimensão do trabalho e a responsabilidade na elaboração do curso a distância da ENSP.

A primeira turma do curso foi de especialização - voltado para profissionais que trabalham com saúde indígena. A segunda turma terá o mesmo público alvo, mas o curso será oferecido na forma de aperfeiçoamento e desenvolvimento, que abrange tanto profissionais de nível superior quanto de nível médio, e terá a duração de nove meses. A turma será composta por 260 alunos. "A diferença é que nós organizamos este curso com base em uma avaliação do que realizamos com os alunos da especialização. O questionário nos apontou alguns problemas e outros pontos positivos. Portanto, com base na sugestão dos alunos, tomamos algumas medidas", revelou Denise Barros, que coordena o curso junto com Denise Oliveira da Silva e Silvia Gugelmin.

De acordo com a pesquisadora, coordenadora do Cecan/Sudeste, uma das dificuldades apontadas pelos alunos foi com relação ao ambiente virtual. Denise explicou que eles sentiram falta de um contato maior com o tutor e, por conta disso, os coordenadores optaram por realizar o momento presencial, que não estava previsto, e será realizado através da aula inaugural, que será realizada nesta sexta-feira (15/08).


O programa terá nove pólos (Manaus-AM, Tabatinga-AM, Barra do Garças-MT, Cuiabá-MT, Campo Grande-MS, Macapá-AP, Salvador-BA, Porto Alegre-RS, Rio de Janeiro-RJ), e o ponto de referência será o Rio de Janeiro. Na manhã do dia 15 de agosto, os alunos estarão em contato com seus tutores, receberão as orientações do curso e terão a oportunidade de conhecer o ambiente virtual, tornando-o, de fato, uma ferramenta de aprendizado. "A clientela desse curso é formada por profissionais que trabalham distantes uns dos outros, em áreas de fronteira, e até mesmo de difícil acesso ao ambiente virtual. Dessa forma, considero esse momento presencial muito importante". Na parte da tarde, o presidente da Funasa, Francisco Danilo Bastos Fortes, o diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, e a coordenadora do EAD/ENSP, Lucia Dupret, darão boas vindas aos alunos.

Em seguida, Denise Barros coordenará uma mesa sobre a avaliação da estratégia da implantação do Sisvan para a saúde indígena, que também apresentará os resultados da avaliação do primeiro processo. Além disso, Aline Caldas, da Funasa, vai falar da perspectiva do curso para a implantação do Sisvan e sobre como eles estão vendo e acompanhando esse processo. "Tudo isso será muito importante para os alunos. Eles verão que fazem parte de um processo que está acontecendo. Na avaliação, eles se sentiram parte do processo. E isso também nos trouxe a reflexão de que esse momento presencial seria importante".

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