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Rio, 19/04/2024

NOTÍCIA

1º Simpósio Internacional Trabalho e Educação na Saúde

1º SIMPÓSIO INTERNACIONAL TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE


EVENTO PRÉ-CONGRESSO | III CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE

DIA 1º DE MAIO DE 2017 | DAS 8:30 ÀS 19HS AUDITÓRIO DA REITORIA (CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE NATAL)



PROGRAMAÇÃO

8:30 Mesa de Abertura

9:00 Mesa redonda

EMPREGO EM SAÚDE E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Coordenador: Mario Dal Poz (IMS/UERJ)
Expositor 1: Fernando Antonio M. da Silva (OPAS/OMS)
Expositor 2: Edson Araújo (World Bank)
Expositor 3: Peter Poschen (OIT)

10:30 Mesa redonda

TRABALHO, REGULAÇÃO E REDES NO BRASIL
Coordenadora: Tânia Celeste M.Nunes (Fiocruz)
Expositor 1 Ana Luiza Viana (DMP/FM/USP)
Expositor 2: Maria Helena Machado (ENSP/FIOCRUZ)

11:45 Debate

12:40 Almoço

14:00 Painel

FORÇA DE TRABALHO EM SAÚDE NO BRASIL HOJE
Coordenação: Janete Castro (UFRN)
Expositor 1 - Celia Pierantoni – (IMS/UERJ)
Expositor 2 - Marina Peduzzi (USP)
Expositor 3 - Allan Claudius Barbosa (UFMG)
Expositor 4 - Haroldo Pontes (CONASS)

16:30 Mesa-redonda

A AGENDA DE PESQUISA SOBRE TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE
Coord: Monica Padilla (OPAS/OMS)
Expositor 1: Maria Isabel Duré (OPAS/OMS)
Expositor 2: Felix Rigoli (ISAGS)
Expositor 3: Gilles Dussalt (IHMT Universidade Lisboa)
Expositor 4: Isabela Cardoso M. Pinto (ISC/UFBA;ABRASCO)

19:00 Encerramento





TERMO DE REFERÊNCIA



O mundo enfrenta uma crise econômica e política de grandes proporções, que afeta particularmente o campo da Saúde e ameaça a preservação e consolidação do Direito à Saúde, inclusive no Brasil, país onde a crise já provocou um forte crescimento do desemprego e tem intensificado o processo de precarização do trabalho. Esse momento exige a ampliação do debate entre gestores, pesquisadores e profissionais de saúde, assim como de representantes dos movimentos sociais, notadamente de usuários dos serviços de saúde, acerca dos desafios e das possibilidades de conjugação de esforços na busca de melhores resultados das políticas públicas, incluindo as ações programáticas relativas ao trabalho e à educação na área da saúde.


A globalização, o envelhecimento da população, as mudanças no comportamento e nas expectativas dos usuários deslocaram dramaticamente as demandas sobre a força de trabalho em saúde (FTS) e evidenciam a necessidade de novas pesquisas e discussões visando a produção de conhecimentos e tomada de decisões que contribuam para o bom desempenho do setor e, consequentemente, para o alcance das metas nacionais e globais de saúde.


A chamada “crise global da FTS”, caracterizada por déficits nacional e global e também pela desigualdade na distribuição territorial e institucional de profissionais de saúde, tem se mostrado como um dos mais importantes obstáculos para melhorar o desempenho do sistema e garantir o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, sobretudo nos países em desenvolvimento.


A recente aprovação, pelo Conselho Executivo da OMS (EB) e pela Assembleia Geral da ONU, do relatório do Comitê de Alto Nível das Nações Unidas sobre Emprego em Saúde configurou um estímulo e uma oportunidade para que diversos organismos internacionais direta ou indiretamente envolvidos com este tema (OMS, OIT, OCDE), finalizassem e apresentassem um plano de ação para os próximos cinco anos (2017/2021), iniciativa que convoca os países a discutirem e implementarem as propostas e recomendações contidas no documento.


Na Região das Américas, o tema “desenvolvimento dos Recursos Humanos em Saúde (RHS)” ganha vigor com o debate dos países a partir dos impactos das reformas nos anos 90 nos sistemas de saúde. Os países, em comum acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, a Organização Internacional do Trabalho e outros atores, criam os Observatórios de Recursos Humanos em Saúde com o objetivo de gerar informação e conhecimento para a tomada de decisão neste campo.


Esse movimento se consolida no Chamado a Ação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Saúde das Américas, resultado da reunião regional dos Observatórios em 2005, em Toronto, Canadá, bem como na Resolução dos países para avançar neste sentido durante a década. Neste processo, o Brasil tem papel preponderante tanto na produção científica e na realização de experiências exitosas de política pública no Sistema Único de Saúde, como no acompanhamento técnico e financeiro dos processos de desenvolvimento do campo na Região.


Atualmente, no contexto de crise já mencionado, retomar iniciativas que favoreçam o aprofundamento da discussão acerca das estratégias de desenvolvimento de RHS é crucial. Neste sentido, o Grupo Temático de Trabalho e Educação na Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva –ABRASCO, em parceria com o Observatório de Análise Política em Saúde, com o Observatório RH-UFRN e com a Organização Pan-Americana da Saúde propõe a realização do I SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE da ABRASCO como parte das atividades do III Congresso de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, a realizar-se em maio deste ano, na cidade de Natal-RN. Esta iniciativa tem o propósito de promover o debate sobre os problemas e desafios atuais na área de Trabalho e Educação na Saúde, envolvendo docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e representantes de movimentos sociais que desenvolvem atividades de pesquisa, ensino, gestão de políticas, programas e projetos na área, bem como atuam em atividades de cooperação técnica interinstitucional visando ao aperfeiçoamento dos processos de gestão do trabalho e da formação de pessoal em saúde nos diversos níveis.


Nessa perspectiva, o SIMPOSIO tem por objetivos:

1. Analisar o cenário global e nacional atual e as tendências da Política de RHS e da organização do (s) sistema (s) de saúde no mundo e no Brasil;
2. Discutir as relações entre emprego em saúde, acesso universal e projetos de desenvolvimento econômico e social
3. Analisar os desafios do campo de Recursos Humanos em Saúde e sua inserção na Agenda para o Desenvolvimento Sustentável (SDG/2015- 2030).
4. Identificar temas relevantes da agenda de pesquisa para apoio ao desenvolvimento de política e tomada de decisão no campo de Recursos Humanos em Saúde.

Fonte: ObservaRH IMS/UERJ

Anexos


 
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